3 de nov. de 2014

                   "Operação Mãos Sujas”



Nem mesmo o alerta da presidente Dilma Rousseff, enquanto candidata a reeleição pelo PT no horário político e no último debate na TV Globo no dia 24 deste mês, calou a Revista Veja desta semana, edição 2398. Com outra capa contundente: “PETROLÃO – Operação Mãos-Sujas – Os acusados do maior caso de corrupção da história brasileira manobram para tirar de cena o juiz responsável pelo processo”, a publicação é sobre o juiz federal, Sérgio Fernando Moro.
Segundo a revista, Moro que “é um dos maiores especialistas do país na área de lavagem de dinheiro e é um daqueles juízes intocáveis, incorruptíveis”, é responsável pela Operação Lava Jato, desencadeada em Curitiba.
Inicialmente, o juiz começou investigando doleiros (entre eles Alberto Youssef) acusados de lavagem de dinheiro e no emaranhado que envolveu uma série de pessoas, políticos e que avançou por vários estados atingindo também os governos do PT e a Petrobras.
O dinheiro da petroleira brasileira, considerada uma das maiores do mundo, seria usado na corrupção para financiar campanhas políticas dos candidatos do petista à Presidência da República.
“A trajetória de Moro começou com o caso Banestado, que resultou na condenação de 97 pessoas de diversas maneiras responsáveis pelo sumiço de R$ 28 bilhões. Na Operação Farol da Colina, decretou a prisão temporária de 103 suspeitos de evasão de divisas, sonegação, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. No ano passado, um processo sob a responsabilidade de Moro resultou no maior leilão de bens de um traficante já realizado no Brasil. Foram arrecadados 13,7 milhões de reais em imóveis que pertenciam ao mexicano Lucio Rueda Bustos, preso em 2006. Com sólida formação acadêmica, coroada por um período de dois anos de estudos na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, Moro também atuou como auxiliar da ministra do STF Rosa Weber no processo mensalão. Com frequência, suas teses eram citadas por colegas dela nos debates em plenário”, mostra a matéria da Veja.
Ainda de acordo com a revista, a bravura de Moro foi comparada a do relator do processo do mensalão, o ex-ministro Joaquim Barbosa, e do autor do pedido de condenação no caso, o então procurador-geral Roberto Gurgel. “Os dois resistiram, e o Supremo Tribunal Federal (STF) condenou os mensaleiros. Descrita como “ponto fora da curva”, a decisão, em vez de atenuar, agravou uma lógica perversa — quanto maior o esquema de corrupção, maior o peso de certas forças para engavetá-lo. Moro agora é quem carrega as responsabilidades que foram de Barbosa e Gurgel. Ele está na mira dos interesses contrariados”, conclui o texto.
A revista está nas bancas e no site: http://veja.abril.com.br/#.

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