6 de out. de 2010

Protesto

12 anos perdidos



José Serra esconde o ex-presidente FHC -1995-2002 e perde eleição em 2010, partido entra rachado para disputa, além da demora em definir o nome, o candidato tucano foi egoísta em não aceitar palpites em sua desastrosa campanha, insistiu  num marqueteiro criticado no primeiro turno, e para agravar Aécio Neves entra mágoado para tentar colocar  a campanha pro alto,  depois de ser colocado de lado pelo psdb paulista.
Muito esfôrço se fêz por parte da militãncia nas redes socias, mas faltou campanha de rua e em alguns estados do norte e nordeste podemos afirmar não ter visto nada que se parecesse com disputa eleitoral, tal a ausência do partido e dos aliados nesses estados.

Em 2002 a derrota de José Serra para Lula mostrava que o partido não se preparou para o futuro e tão pouco para ser oposição.

Lula enfrentou diversas crises em seu primeiro mandato, escândalos partindo da casa civil (Mensalão do PT o mais conhecido ) foi a tônica  do govêrno que depois, voltou a se repetir em seu segundo mandato 2006 a 2010 na mesma casa civil agora com o braço direito da ex-ministra Dilma Rousseff agora eleita presidente, a amiga  Erenice Guerra e filhos.

Uma campanha regada de ataques anti democráticos, partindo do presidente da república como  a de "exterminar" , "extirpar" partidos adversários, além de atacar e criticar a imprensa  em comício feito no sul em Santa Catarina, fato que também se repetiu no nordeste em  comícios duros; Lula dizia "querer criar uma  força muito forte para barrar a oposição e os contra ao seu govêrno ",  tentando  intimidar o adversário.
No segundo turno da campanha militantes petistas acuam e agridem José Serra no Rio, empedindo o candidato de se apresentar  a seus eleitores , foram muitas as adversidades que Serra encontrou  muitas vezes quase que só sem os aliados  poucas vezes foram  vistos em quantidade apoiando a campanha tucana



2002 (José Serra ) 2006 (Geraldo Alckmin) 2010   anos perdidos pelo PSDB

Relembrando 2006

Alckmin e Lula foram ao segundo turno. Lula recebeu mais de 46 milhões de votos, somando 48,6% dos votos válidos, enquanto Alckmin recebeu quase 40 milhões de votos, ficando com 41,63% dos votos válidos.
No segundo turno, Geraldo Alckmin teve uma postura mais agressiva em relação à disputa, principalmente no primeiro debate - desta vez, Lula compareceu a todos. Muitos analistas da imprensa consideraram que Alckmin venceu os debates do segundo turno, mas, se vitoriosa, sua atuação não repercutiu nas pesquisas de intenção de voto, que apontavam o crescimento de Lula. A vantagem deste foi atribuída por muitos aos boatos de que o tucano, se eleito, privatizaria empresas estatais como o Banco do Brasil, Petrobras e Caixa Econômica Federal, e que acabaria com o programa Bolsa Família. No segundo turno, ocorrido no dia 29 de Outubro, Lula se reelegeu com mais de 58 milhões de votos, 60,82% dos votos válidos. Alckmin obteve 39,17% dos votos válidos, 2.425.191 votos a menos no segundo turno que no primeiro, conforme dados do TSE

2010 primeiro turno José Serra 33%  no primeiro turno contra 47% da Dilma
No segundo turno os tucanos ficaram com 43,95%  contra 56,05% da petista

Dilma Rousseff - PT eleita com  55.752.529 (56,05%)
José Serra PSDB - 43.711.388   (43,95%)

3 de out. de 2010

Apuração eleições 2010



Apuração - TSE eleições 2010




Consolidado Nacional

Presidente

Consolidado Estadual

Governador

Senador

Deputado Federal

Deputado Estadual/Distrital

Seções: 400.001


Seções Apuradas: 400.001 (100,00%)



Eleitorado: 135.804.433


Apurado: 135.803.366 (99,99%)


Abstenção: 29.197.152 (21,50%)


Comparecimento: 106.606.214 (78,50%)



Votos: 106.606.214


Brancos: 2.452.597 (2,30%)


Nulos: 4.689.428 (4,40%)


Válidos: 99.463.917 (93,30%)

 DILMA

PT - PRB / PDT / PT / PMDB / PTN / PSC / PR / PTC / PSB / PC do B

55.752.529 (56,05%)


JOSÉ SERRA

PSDB - PTB / PPS / DEM / PMN / PSDB / PT do B

43.711.388 (43,95%)



1 de out. de 2010

Imprensa internacional  de olho na eleição 2010 -
A imprensa internacional está acompanhando de perto as eleições no Brasil. O jornal “Los Angeles Times” também destacou que “uma ex-guerrilheira” pode se tornar a “primeira presidenta” do Brasil. O site do “Financial Times” afirma que “é desejável” que a disputa vá para o segundo turno porque “ajuda a balancear as forças políticas do País”.
O site da revista “The Economist“, afirma que Dilma “manteve-se em silêncio” em relação a suas próprias ideias, passando a imagem de que simplesmente irira dar continuidade ao atual governo.
O jornal inglês “The Guardian” descreve Dilma como uma “obcecada por Proust” e “antiga rebelde marxista”. O Norte-americano “Miami Herald” observa que, “no Brasil, militantes estudantis se tornam candidatos à Presidência”, caso de Dilma e de José Serra.

Empulhação fiscal nas contas do govêrno

O Estado de S.Paulo
Cada vez menos claras, as demonstrações contábeis e financeiras divulgadas regularmente pelo governo do PT procuram esconder os efeitos de um processo lento, mas sistemático, e deliberadamente desencadeado, de destruição de princípios da responsabilidade fiscal que, desde o governo Fernando Henrique, têm garantido a estabilidade das finanças públicas e o crescimento econômico sem sobressaltos. Essa prática, intensificada nos últimos meses do governo Lula para impulsionar a candidatura situacionista à Presidência - como apontamos outras vezes nesta página -, legará ao próximo governo uma situação fiscal delicadíssima, que poderá comprometer o crescimento futuro.
É o que mostra, com a autoridade de quem ocupou a presidência do Banco Central, o economista e diretor da Tendências Consultoria Integrada Gustavo Loyola, em artigo publicado sábado no Estado. "O governo Lula - diz ele - tem mostrado arrogância ímpar ao pretender enganar a sociedade por meio da manipulação dos resultados fiscais." E faz isso imaginando que "ninguém vai se dar conta da perda consistente de qualidade da gestão das finanças públicas, todos se deixando enganar pelos "maravilhosos" resultados divulgados pelo governo".
Há tempos, o governo Lula recorre a malabarismos contábeis para esconder o aumento das despesas e, assim, tentar mostrar ao público que, embora gaste cada vez mais e cada vez pior, não há ameaça ao cumprimento das metas fiscais previamente fixadas. Mas, afirma o ex-presidente do BC, "são várias as evidências do processo de gradual e lenta destruição do edifício de responsabilidade fiscal construído ao longo dos últimos anos".
Em resposta a essa onda governista de empulhação fiscal com objetivos essencialmente eleitorais, vale repetir aqui alguns dos exemplos mais expressivos do sistemático afrouxamento da política fiscal pelo governo do PT citados por Loyola.
Um deles é a Medida Provisória (MP) n.º 500, que abre grandes possibilidades para a União de negociar ações de empresas como Petrobrás e Eletrobrás. Essa MP, como mostra Gustavo Loyola, cria receitas primárias artificialmente, ao autorizar a União a vender receitas futuras - isto é, que ainda não existem - da Eletrobrás para o BNDES.
Mas quem está pagando - o BNDES - já recebeu tanto dinheiro de quem está vendendo - o próprio Tesouro - que, mesmo pagando por algo que ainda não existe, talvez esteja apenas agradecendo tanta generosidade. Como lembra o ex-presidente do BC, desde o ano passado o Tesouro vem fazendo "generosos aportes ao banco sob a forma de capital e de empréstimos, com recursos oriundos de emissão de dívida pública". De fato, desde 2009, a União já concedeu R$ 180 bilhões ao BNDES, tendo, para isso, de aumentar sua dívida.
A mesma MP 500, que cria receitas artificiais para o Tesouro, "embute outro mecanismo de criação artificial de receitas", mostra o artigo, ao permitir que, caso não utilize integralmente os recursos da cessão onerosa à Petrobrás dos direitos de exploração do petróleo do pré-sal na subscrição de ações da empresa, o Tesouro receba a diferença. Nem se sabe quando o petróleo começará a ser explorado nem a que preço, mas o Tesouro já tem direito de receber por ele.
Dois dias depois da publicação do artigo, o governo, repetindo as práticas ali denunciadas, divulgou a MP 505, que autoriza a União a conceder crédito adicional de até R$ 30 bilhões ao BNDES, nas mesmas condições dos créditos anteriores.
Essas MPs formalizam "a criação de um verdadeiro motoperpétuo de geração de resultados fiscais primários, a partir do aumento do endividamento, o que torna as contas públicas mais opacas", observa Loyola.
Há outras formas de empulhação, como a brecha aberta na Lei de Responsabilidade Fiscal para permitir o aumento da dívida dos municípios que sediarão jogos da Copa do Mundo e a exclusão de gastos do PAC do cálculo do superávit primário. Tudo isso vem acompanhado do aumento da participação do Estado na economia, com o fortalecimento ou recriação de estatais em fase de liquidação. A ameaça de uma crise fiscal é bem maior do que diz o governo.

Foro São Paulo