21 de out. de 2011


Questão do lixo importado
O Brasil importou no ano pasado 201.075 toneladas de sucata de ferro, aço e alumínio, resíduos de PET em flocos e aparas de papel."

As sucatas de aço e ferro são importantes pois seu uso reduz as emissões de CO2 e o consumo de água e energia.

Com o sistema deficiente de coleta no país, as empresas trabalham com esse lixo importado para a produção de seus materiais.

Essa sucata vem da Colômbia, Panamá, Malásia, Coréia, Inglaterra e Alemanha.

O grande problema surge quando os contêineres carregam, além do lixo especificado, outros como lixo doméstico e hospitalar.

Segundo a Receita Federal boa parte do "lixo proibido" , disfarçado de resíduos para reciclagem, entra no País como aparas de plástico,resíduo têxtil, de papel e borracha.

Para se ter uma idéia 10 milhões de toneladas de resíduos são transportadas anualmente, segundo o relatório " Lixo sem Fronteiras".Dessa quantia 80% é destinada à recuperação e reciclagem e 20% são destinados à disposição final.

O que é necessário, agora, é o comprador exigir um grau mínimo de pureza e especificar a maneira como essa carga deve chegar aqui. fonte

Lixo hospitalar entra em  Pernambuco e se espalha pelo Brasil

Lençóis descartados foram encontrados em um hotel de Timbaúba (PE). A Câmara de Dirigentes Lojistas de Santa Cruz do Capibaribe prepara um recall de roupas feitas o lixo hospitalar importado pela Império do Forro de Bolso.  leia mais 

O vai e vem globalizado do lixo

A demanda por materiais recicláveis e a necessidade de os países ricos descartar seus resíduos transformam sucata em produto de importação e exportação

Chegamos a um momento da história em que a preocupação crescente com o destino do lixo, principalmente nos países ricos, coincide com o fato de que muitas nações precisam dele para suas indústrias – no caso, materiais recicláveis como plástico, aparelhos eletrônicos aposentados e mesmo pneus usados. A questão não seria um problema se tudo o que chegasse a uma cidade da China, por exemplo, fosse totalmente reciclável ou não acabasse sendo manipulado por mulheres e crianças sem nenhuma proteção contra produtos tóxicos como os presentes em componentes de computador. O que deveria ser exceção, porém, é normalmente a regra nesses casos.
O transporte de material reciclável é usado como disfarce para cometer crimes ambientais. Lixo doméstico, hospitalar e tóxico chega a países pobres sem nenhum tratamento e acaba despejado em locais inadequados. Esse comércio ilegal ficou evidente para os brasileiros em junho do ano passado, quando 89 contêineres chegaram aos portos de Santos (SP) e do Rio Grande (RS). O conteúdo, cuja documentação dizia se tratar de plástico, na verdade, era constituído de fraldas sujas a computadores velhos.
Os responsáveis foram multados e o material teve de voltar para a Inglaterra, que o havia exportado. Normalmente, porém, não é isso o que acontece. “Em geral, quando uma carga dessas é presa, há uma briga entre os envolvidos e quem tem de resolver a situação é o poder público”, diz Marcelo Furtado, diretor-executivo do Greenpeace Brasil. Ele lembra que desde 1995 o transporte de lixo tóxico entre países é proibido, como ficou determinado pela Convenção de Basileia.  leia mais fonte

Foro São Paulo