O Brasil caiu seis posições e ocupa a 47ª posição no ranking das  democracias do mundo  via jornal o estado
O Brasil caiu seis posições e ocupa a 47ª posição no ranking das  democracias do mundo, elaborado pela Economist Intelligence Unit (EIU),  braço da revista britânica The Economist. Na edição de 2008 da lista, o Brasil estava em 41º lugar. Agora, está atrás de países como Timor Leste (42º).   
Este é o terceiro índice elaborado pela EIU. Os países são ranqueados  a cada dois anos. Nesta edição, a tabela reflete a situação mundial em  novembro de 2010. São levados em conta cinco tópicos para se elaborar a  lista: processo eleitoral e pluralismo; liberdades civis; o  funcionamento do governo; participação política; e cultura política.
O Brasil ficou com uma nota geral de 7,12, enquanto em 2008 havia  ficado com 7,38. O País recebeu notas elevadas em processo eleitoral e  pluralismo (9,58), liberdades civis (9,12) e funcionamento do governo  (7,50), mas se saiu mal em participação política (5,0) e cultura  política (4,38).
O ranking é liderado pela Noruega, com nota 9,80, seguida por  Islândia, Dinamarca, Suécia e Nova Zelândia. Os EUA aparecem na 17ª  posição. O primeiro país das Américas é o Canadá, em 9º, e na América  Latina é o Uruguai, em 21º.
Entre os piores do mundo na relação estão a Coreia do Norte (167º),  em último, seguida por Chade, Turcomenistão, Usbequistão e Mianmar.  Sofrendo com uma guerra desde o fim de 2001, o Afeganistão está em 150º,  enquanto a China aparece em 136º. A ilha comunista de Cuba ficou em  121º. Na 107ª posição, a Rússia aparece na categoria das democracias  imperfeitas, mas apenas a seis postos do primeiro regime autoritário,  Madagáscar (113º).
   Usando como fonte a base de dados de mortes por acidentes de  transportes terrestres do Ministério da Saúde, estudo da Confederação  Nacional dos Municípios apresenta a situação e a evolução da mortalidade  no trânsito nos diversos locais do Brasil.
Os dados dos últimos anos mostram que as mudanças inseridas com o  código de trânsito de 1998, como melhora da segurança dos veículos e o  incremento da fiscalização eletrônica, não fizeram com que a mortalidade  por acidentes de trânsito apresentasse uma redução importante.
Ao contrário dos países desenvolvidos, no Brasil, a quantidade de  fatalidades em acidentes de trânsito cresceu de 2000 a 2007. De acordo  com a base do SUS, houve um aumento de 30% nas mortes nesse período.  Entre 1997 e 1999, as mortes em acidentes terrestres estavam caindo, mas  voltaram a crescer a partir de 2000, atingindo um pico histórico em  2007, com 66.837 mortes segundo os seguros DPVAT. 
Por outro lado, os dados indicam que a partir de 2008 começou a haver  uma leve queda nos acidentes fatais, o que pode indicar os efeitos  positivos da Lei Seca. Mas, ao mesmo tempo, deve-se considerar um fato  que veio de encontro a essa política de segurança no trânsito – a  exoneração do IPI para carros – que aumentou consideravelmente a frota  de veículos nas ruas do país, o que eleva os índices de acidentes. 
Nos países desenvolvidos vem sendo aplicada uma política contrária,  que busca reduzir, a cada ano, a frota de veículos nas ruas. Essa  comparação com os países desenvolvidos mostrou que, proporcionalmente à  população, o trânsito brasileiro mata 2,5 vezes mais do que nos Estados  Unidos, e 3,7 vezes mais do que na União Européia. 
Em 2008, enquanto os Estados Unidos obtiveram uma taxa de 12,5 mortes  a cada 100.000 habitantes, o Brasil obteve uma taxa de 30,1, sendo que a  frota de carros norte americana é o triplo da brasileira.
O mapeamento das mortes por acidentes de trânsito dentro do Brasil  mostrou que capitais de menor porte populacional são as que possuem as  maiores taxas segundo a população. Boa Vista (Roraima) vem em primeiro  lugar (34,2), seguida por Palmas (31,4) e Campo Grande/MS (29,6).  Capitais de estados mais desenvolvidos apresentam taxas mais reduzidas,  como São Paulo (14,6), Porto Alegre (13,3) e Rio de Janeiro (14,4). No  entanto, capitais do Nordeste lideram com as menores taxas, como é o  caso de Natal (8,5) e Salvador (10,6). 
Por outro lado, quando o cálculo da razão é feito segundo a frota de  veículos locais, muitos estados do nordeste passam para os primeiros  lugares do ranking de maior quantidade de fatalidades a cada 10.000  veículos. A comparação entre os estados mostra que Santa Catarina tem a  maior taxa média de mortes por 100.000 habitantes (33,1) do país. Também  foi constatado que a maior parte dos municípios com as maiores taxas do  país é de Santa Catarina. 
Mato Grosso do Sul (30,4), Paraná (29,8), Mato Grosso (29,6) e  Roraima (29,6) são também estados com altos coeficientes, o que indica  um número significativamente alto de mortes em acidentes segundo suas  respectivas populações.
O estudo também elenca os 100 municípios do país com as maiores taxas de  mortes por AT, tomando sempre como base a quantidade de mortes dos anos  de 2005, 2006 e 2007.
Constata-se que são municípios de pequeno e médio porte, com  população que varia de 1.209 a 47.260 habitantes. É possível se  depreender desse quadro que os acidentes de trânsito não são um problema  concentrado nas grandes cidades e não tem relação direta com o porte,  como acontece no caso dos homicídios. 
As análises também mostram que a maioria das vítimas fatais do  trânsito no Brasil continua sendo homens jovens de cidades de pequeno e  médio porte.
O estudo mostra também que a insuficiência de dados estatísticos fiéis à realidade
é um obstáculo ao desenvolvimento de estratégias de intervenção adequadas e concretas. 
Veja o estudo completo aqui.




 The New York Times